quinta-feira, 17 de maio de 2012

600 milhoes - Cervejaria Petrópolis é alvo pela 2ª vez de operação contra sonegação


16/05/2012

Cervejaria Petrópolis é alvo pela 2ª vez de operação contra sonegação
Pela segunda vez, a cervejaria Petrópolis é alvo de uma operação de combate à sonegação fiscal.
Oitenta fiscais da Secretaria da Fazenda de São Paulo, promotores do Minsitério Público do Estado de São Paulo e policiais militares e civis fazem nesta quarta-feira a operação Czar na fábrica de Boituva da cervejaria, no interior de São Paulo.
Os agentes do fisco estadual identificaram crimes contra ordem tributária, além de outros ilícitos supostamente cometidos por empresas que fazem parte do grupo, que opera no segmento de bebidas e é responsável pelas marcas Crystal, Itaipava, Lokal e Petra.
Neste momento os policiais cumprem mandados de busca e apreensão na cervejaria Crystal e em distribuidores do grupo..
De acordo com a assessoria de imprensa da cervejaria, o grupo deve emitir uma nota o assunto. Neste momento, segundo a assessoria, advogados da empresa estão reunidos com os fiscais da Fazenda.
Em junho de 2005, dirigentes da cervejaria, além de representantes de distribuidoras de bebidas foram alvo da Operação Cevada, feita pela Receita Federal e Polícia Federal, para investigar sonegação de cerca de R$ 1 bilhão em impostos federais e estaduais. 

R$ 600 MILHÕES
De acordo com a Secretaria da Fazenda, esta operação deflagrada hoje aponta que as empresas do grupo teriam deixado de recolher mais de R$ 600 milhões de impostos estaduais entre 2006 e 2011.
A operação pretende reunir evidências que "permitirão comprovar as irregularidades e identificar os responsáveis" dos crimes.
De acordo com as investigações, a principal empresa paulista da Petrópolis estaria sonegando o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por meio de operações simuladas de transferências de bebidas entre o estabelecimento paulista e uma de suas filiais, localizada em outro Estado.
O grupo Petrópolis, fabricante das cervejas Crystal e Itapaiva informou que a investigação pela qual passa a empresa foram feitas "sem nenhuma comprovação real".
O grupo Petrópolis informou ainda que os fiscais da Fazenda paulista não apreenderam computadores --apenas copiaram documentos digitais e fiscalizaram grandes distribuidores da região.